Existe muitos games de construção de decks atualmente no mercado, e a cada dia um novo sai. Mas acaba de ser lançado Wildfrost, talvez o mais promissor e interessantes deste gênero. Distribuído pela Chucklefish, desenvolvido pela Deadpan Games e com artes de Gaziter, o game chegou ao Steam e Nintendo Switch hoje, 12 de abril.

O game consegue bater de frente com vários pesos pesados do gênero, trazendo várias características já conhecidas misturadas com o gênero roguelike, e com uma identidade própria e interessante. Sem mais delongas vamos a nossa análise de Wildfrost.

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É até complicado falar o tanto que Wildfrost me pegou, pois, até um tempo atrás, jogos de construção de decks não chamavam minha atenção, mas foi após Stacklands, Inscryption e Marvel Snap que comecei a prestar mais atenção ao gênero.

Em Wildfrost você comanda um grupo encarregado de banir o inverno eterno, tendo que controlar um grupo formado por aldeões de tribos atingidas pela nevasca e frio intenso. Você embarca nessa perigosa jornada pelas montanhas geladas ao lado do seu fiel grupo formado por encantadores companheiros e poderosos itens elementais, a fim de recuperar o mundo desse misterioso inverno eterno. Será preciso determinação, estratégia afiada e habilidades para chegar ao Templo do Sol e banir o Wildfrost de uma vez por todas!

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Wildfrost a primeira vista já chama atenção com suas incríveis animações e efeitos sonoros, ponto que já irei falar logo de cara, pois salta as vistas o quão bem trabalhado este game foi na parte artística. Aliado com os desenhos do(a) artista Gaziter e as animações detalhadas, o game é um constante deleite aos mais detalhistas. Você se encantará com este mundo congelado desde o mapa minimalista aos amuletos balançando independentemente em cada carta. Os sons bem encaixados e mesmo que as vezes repetitivos, são bem elaborados e divertidos. Tudo gerando uma combinação incrível que embala o game.

Você começa o jogo tendo que escolher entre três lideres de tribos distintas, a partir dai enfrentará diversos inimigos usando uma grande variedade de habilidades elementais. Cada carta, tanto de companheiro, item ou habilidade, é infundida com essas habilidades. Desde poderes que aumenta o ataque, diminui o dano, melhora defesa, reduz o countdown, há habilidades de cura, barragem, charme, envenenamento e até que anulam o dano. Cada carta terá efeitos diferentes, e você pode encontrar novas durante seu percurso para assim formar o deck perfeito. Não custa lembrar que os inimigos também terão uma ampla gama de habilidades, e poderão fazer combinações interessantes e imprevistas para dificultar seu avanço.

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Durante as batalhas você tem a disposição seis slots na tela, onde cada um pode ser preenchido com uma carta aliada para enfrentar os inimigos que também terão seis slots. Você pode movimentar suas cartas a vontade pelos slots, movendo as que sofrerem mais dano para trás para as proteger ou até as removendo da jogada. Também está disponível na lateral o sino que embaralha novamente suas cartas disponíveis em sua mão, lhe dando novas chances e oportunidades de ataques, mas você tem um numero limitado de toques e deverá ficar de olho para não ficar impossibilitado de utilizar o sino.

O mapa como disse, é bem minimalista mas ao mesmo tempo interessante. A cada jogada vencida, você avança algumas casas, sendo quase sempre apresentado a duas rotas, na qual passará por locais que liberam novas cartas e companheiros congelados, pela loja, a maquina de vendas (que lhe dá amuletos para melhorar as cartas) e até ao Monchi, um gigante mamute que elimina (comendo) as cartas que você não quer mais em seu deck.

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As cartas podem ser aprimoradas utilizando os amuletos comprados na loja ou ganhos nas maquinas de venda encontradas pelo caminho. Eles liberam novas habilidades ou reforçam as que a carta já possui, e aparentemente não há limite de amuletos a se usar, então você pode evoluir constantemente suas cartas favoritas.

Outro ponto forte presente em Wildfrost é seu interessante sistema de contagem de turno, cada carta possui o seu, então você terá que ficar atendo pois tanto as suas quanto dos inimigos irão atacar assim que sua própria contagem terminar, fazendo com que a partida seja bem dinâmica e inesperada. Aprender a ficar de olho na contagem de cada carta será fundamental para o sucesso.

O game também possui uma lista de conquistas a se alcançar, talvez o ponto que você deve se preocupar em realizar, já que ao serem alcançadas vão liberando melhorias ao game, desde novas construções em sua vila que liberam vantagens, novas cartas, novas tribos e também novos amuletos que poderão serem encontrados em suas partidas. Lembra que falei da questão roguelike do game? Ser derrotado será uma constante, e pode ser até frustrante em alguns momentos, quando novos inimigos aparecem e lhe pegam despreparado, mas liberar as conquistas podem lhe dar vantagens para a próxima partida que você não tinha e lhe dar a chance de avançar.

E mesmo que já tenha terminado a história principal do game, você poderá continuar jogando nas partidas e desafios diários que elevam a dificuldade ao extremo, fazendo você enfrentar desafios um tanto quanto cruéis nas batalha.

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Wildfrost consegue fazer uma mistura deliciosa de elementos, que o faz ser uma das abordagens mais interessantes do gênero de roguelike e construção de decks de cartas. Certamente um game viciante e divertido que irá lhe entreter por centenas de horas.

O game é perfeito? NÃO. A dificuldade inicial pode afastar muitas pessoas, os sons como disse, são meio repetitivos mas também não deixam a desejar em nada. Recomendo dar uma chance, e mesmo que achar difícil, tentar alcançar os objetivos das conquistas para liberar vantagens que possam melhorar seus próximas partidas.

Para mim este certamente é um dos melhores jogos indies de 2023! E é altamente recomendado!

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Fonte: Gamevicio
okardec
Allan Kardec #okardec

Analista e Administrador de Sistema vulgo Programador

Amante de artes, com gostos peculiares e até duvidosos!

Criei o site como hobby para postar conteúdos interessantes e aleatórios que vejo por aí.

Administrador, Earth, Solar system - Milky Way
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