Tópicos políticos e videogames sempre andaram de mãos dadas, sempre... Tal como a relevância política da série Metal Gear Solid, ou mesmo a divergência política de The Division. Os jogos são políticos, e nós gostamos disso.

Porém, nos últimos anos, devido a moda de se ofender com tudo, os desenvolvedores vem demonstrando cada vez mais medo de se expressar através de seus jogos... Estão cada vez mais relutantes em usar assuntos políticos ou mesmo aspectos banais, como o caso dos peitos da Tifa que sofreu redução em Final Fantasy VII Remake.

Essa cultura de levar tudo para o oito ou oitenta afetou a liberdade de expressão a ponto de os desenvolvedores não conseguirem contar as histórias do jeito que realmente queriam.

Fato é que existem poucos desenvolvedores que ainda tem opinião própria... E muitas vezes é exatamente as opiniões que tornam a arte uma arte... Porém, o que vemos são desenvolvedores com medo de se expressar por medo de represália da internet.

A internet precisa 'crescer', aceitar e reconhecer a arte nua e crua, como no caso da missão que teremos da criança soldado em Modern Warfare 2019. A arte precisa se ver livre de fanatismo e da censura.

Os videogames durante MUITO tempo refletiram as realidades políticas vividas em nosso planeta. Como fora o caso do jogo Missile Command que chegava bem durante a era da Guerra Fria... O papel do jogador era de salvar as cidades dos EUA de ataques nucleares.

O curioso é que na maioria das vezes os desenvolvedores recuam perante um grupo militante, que no final das contas, a maioria deles acabam nem comprando o jogo em questão.

Esperamos que esse cenário comece a mudar com o lançamento de Modern Warfare que se recusou a recuar na missão de contar a história que os desenvolvedores tinham em mente.

E o sucesso do jogo só provará que desenvolvedor nenhum deve censurar seu jogo por pressão ou indignação de grupos excessivamente sensíveis.

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